🟠Citi prevê setor de stablecoins chegando a US$ 4 trilhões
MAIS: Liquidações Recorde no Mercado Cripto | Moeda Digital da Bolívia | Países com maior adoção de cripto em 2025 | Gestores querem mais cripto em portfólios via ETFs
🟠Citi prevê setor de stablecoins chegando a US$ 4 trilhões
O Citigroup projeta que o mercado de stablecoins pode atingir US$ 4 trilhões até 2030, partindo dos atuais US$ 282 bilhões - crescimento de 14 vezes em cinco anos.

O banco revisou para cima suas previsões de abril, apontando US$ 1,9 trilhão no cenário base e US$ 4 trilhões no otimista, considerando stablecoins como “catalisador para o ‘momento ChatGPT’ do blockchain na adoção institucional”.
Na semana passada, o Citi se uniu a Santander, Bank of America e outros sete bancos para lançar stablecoins atreladas a moedas do G7 (dólar americano, canadense, euro e libra).
O banco já havia feito previsões otimistas para Bitcoin e Ethereum atingirem US$ 181 mil e US$ 5.400 respectivamente em 2026.
🟠Liquidações Recorde no Mercado Cripto
Durante a semana, o mercado cripto enfrentou uma das maiores correções do ano, desencadeada pelo anúncio de tarifas de 100% sobre importações chinesas a partir de 1º de novembro, feito por Donald Trump.
A notícia gerou uma fuga massiva de risco, com o Bitcoin caindo 15,7%, de US$ 121 mil para US$ 102 mil, e o valor total de mercado das criptomoedas despencando 9% em um único dia, apagando cerca de US$ 530 bilhões em poucas horas.
O índice S&P 500 teve sua maior queda desde abril, recuando 2,7%.
O movimento foi acompanhado por mais de US$ 19 bilhões em liquidações no mercado cripto, superando recordes históricos, com o open interest caindo de US$ 220 bilhões para US$ 155 bilhões.
A Binance também reportou sobrecarga de sistema e atrasos em ordens, embora tenha garantido que os fundos estavam seguros.
🔍 O evento marcou o maior “flush” de alavancagem da história do mercado cripto.
Atualmente, o Bitcoin é negociado perto de US$ 108 mil, acumulando queda de cerca de 10,5% em sete dias enquanto o ouro sobe 6% no período e renova recordes próximos a US$ 4.300 por onça.
🟠Moeda digital boliviana de Banco Central deve estar pronta até 2026
O Banco Central da Bolívia (BCB) divulgou o “Primeiro Relatório do Boliviano Digital”, estudo de 63 páginas sobre possível emissão de CBDC que coloca o país “no mapa internacional de pesquisa e desenvolvimento dessas tecnologias financeiras”, segundo relatório assinado pelo presidente Roger Edwin Rojas Ulo.
A autoridade define CBDC como “dinheiro emitido diretamente pela autoridade monetária máxima em formato digital, projetado para uso em ambientes tecnológicos modernos”.
O relatório cita o Pix brasileiro como exemplo de sistema de pagamentos inovador digital na região.
O roadmap divulgado na quarta-feira indica cinco fases de desenvolvimento, com a primeira já concluída pela divulgação do estudo.
Com cronograma prevendo conclusão até 2026, a Bolívia se junta a movimento latino-americano de moedas digitais, seguindo o Brasil e o Chile que também planejam criação de CBDC própria.
Saiba mais sobre o Drex, a CBDC do Brasil aqui:
🟠Países com maior adoção de criptoativos em 2025 (Ajustado pela População)
Diferente do ranking absoluto, aqui aparecem países com maior uso relativo de criptomoedas em relação ao tamanho de suas populações, indicando um nível mais popular de adoção.
A Ucrânia lidera, seguida por Moldávia e Geórgia, mostrando que países do Leste Europeu, em meio a instabilidade econômica e tensões políticas, utilizam criptos como alternativa financeira.
🇻🇪 A Venezuela, em nono lugar, é exemplo de uso das criptomoedas como proteção contra inflação e restrições monetárias.
🛡 De forma geral, o índice mostra que economias menores ou em crise apresentam uso proporcionalmente mais alto, com criptos servindo como meio de preservação de valor e envio de remessas.
🟠Gestores querem mais cripto nos portfólios via ETFs
Mais da metade dos grandes investidores globais pretende aumentar a exposição a ETFs de criptomoedas em 2025, segundo a pesquisa Global ETF Survey da Trackinsight, que ouviu mais de 600 profissionais com mais de US$ 1 trilhão em ativos sob gestão.
53% afirmaram que vão ampliar a alocação em cripto, 43% pretendem manter os níveis atuais e apenas 4% planejam reduzir — sinal de que o interesse institucional segue em alta.
📈 A entrada maior de capital profissional reforça a consolidação das criptomoedas no mainstream financeiro, com ETFs servindo como ponte de acesso regulado e simplificado para investidores tradicionais.
🔄Retrospectiva Semanal (17/10/2025)
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